terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Assembleia de Deus


A Assembleia de Deus é uma igreja cristã evangélica, sendo a maior denominação evangélica e pentecostal no Brasil[3] e no mundo, contabilizando mais de 66 milhões de membros. Seu caráter histórico descentralizado permite a existência de diversas convenções sob o nome de "Assembleia de Deus". No Brasil o presidente nacional é o Pastor José Wellington Bezerra da Costa, pela CGADB, o bispo Manoel Ferreira pela CONAMAD, entre outros líderes de convenções em âmbito nacional.
As Assembleias surgiram simultaneamente nos Estados Unidos (1914) e no Brasil (1911), se unindo por meio da Associação Mundial da Assembleia de Deus na década de 80 de forma autônoma e independente, e ligadas pela história e pelas crenças expostas na Declaração de Verdades Fundamentais das Assembleias de Deus. Como uma igreja pentecostal, as Assembleias de Deus acreditam no batismo por meio do Espírito Santo, evidenciado por meio do falar em línguas; no arrebatamento da igreja por Cristo e na doutrina da Santa Trindade.
Sua expansão pelo mundo se deu por meio de um forte trabalho missionário, enfatizado pela organização como meio eficaz da pregação do Evangelho e para a expansão do Reino de Deus no mundo.

Antecedentes
O Movimento Pentecostal
William Seymour, líder do avivamento da rua Azusa
O movimento pentecostal de hoje traça seus vestígios da sua comunidade a uma reunião de oração no Colégio Bíblico Betel em Topeka, Kansas em 1 de janeiro de 1901.[6] Ali, muitos chegaram à conclusão de que falar em línguas era o sinal bíblico do Batismo no Espírito Santo. Charles Parham foi o fundador desta escola, que mais tarde iria para Houston, Texas. Apesar da segregação racial em Houston, William J. Seymour, um pregador negro, foi autorizado a assistir a aulas bíblicas de Parham. Seymour viajou para Los Angeles, onde sua pregação provocou o Avivamento da Rua Azusa em 1906. Apesar do trabalho de vários grupos wesleyanos avivalistas, como Parham e D. L. Moody, o início do movimento pentecostal difundido nos Estados Unidos, é geralmente considerado como tendo começado com Seymour no avivamento da rua Azusa.[7]
O avivamento na rua Azusa foi o primeiro avivamento pentecostal a receber atenção significativa, e muitas pessoas de todo o mundo tornaram-se atraídas por ele. A imprensa de Los Angeles deu muita atenção ao avivamento de Seymour, o que ajudou a alimentar o seu crescimento.[8] Um número de novos grupos menores iniciou-se, inspirado nos acontecimentos deste avivamento. Os visitantes internacionais e missionários pentecostais acabariam por trazer estes ensinamentos para outras nações, de modo que praticamente todas as denominações pentecostais clássicas hoje traçam suas raízes históricas no avivamento da rua Azusa.
Logo cedo os pentecostais foram incentivados por seu entendimento de que todo o povo de Deus poderia profetizar nos últimos dias antes da segunda vinda de Cristo. Eles olharam para as passagens bíblicas sobre o Pentecostes no segundo capítulo de Atos, em que Pedro citou a profecia contida em Joel 2.18: "E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, e os vossos jovens terão visões." (ARC). Assim, quando a experiência de falar em línguas espalhou-se entre os homens e mulheres da rua Azusa, um sentido de urgência tomou conta, quando eles começaram a olhar para a Segunda Vinda de Cristo. No início os pentecostais se viam como peregrinos na sociedade, dedicando-se exclusivamente a preparar o caminho para a volta de Cristo.[9] [10]
O Pentecostalismo, como qualquer outro movimento importante, deu origem a um grande número de organizações com diferenças políticas, sociais e teológicas. O movimento inicial foi contracultural: Afro-americanos e as mulheres foram importantes líderes do avivamento da rua Azusa, o que ajudou a espalhar a mensagem Pentecostal muito além de Los Angeles. Com o avivamento começando a diminuir, no entanto, diferenças doutrinárias começaram a surgir como a pressão da evolução social, cultural e político da época começou a afetar a igreja. Como resultado, mais divisões, isolacionismo, sectarismo e mesmo o aumento do extremismo eram aparentes.

Brasil
História
A Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam na Suécia. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas espirituais — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento.[11] A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.
A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911[12] , juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de ''Missão de Fé Apostólica'', que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se ''Assembleia de Deus'', em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914 em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançou o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.
A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administradas exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

Organização denominacional
As Assembleias de Deus brasileiras estão organizadas em forma episcopado não-territorial, onde cada Ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação (subcongregações). O sistema de administração é um misto entre o sistema episcopal e o sistema congregacional, onde os assuntos são previamente tratados pelo ministério (Convenção local), com forte influência da liderança pastoral, e depois são levados às assembleias para serem referendados apenas. Os pastores das Assembleias de Deus podem estar ligados ou não às convenções estaduais, e estas se vinculam a uma convenção de âmbito nacional.
As Assembleias de Deus iniciaram cedo seu trabalho missionário, em 1913 enviou um evangelista a Portugal. Desde a década de 1990 os diversos ministérios expandiram em áreas cada vez mais distantes de suas igrejas-mães, plantando igrejas em comunidades imigrantes brasileiras nos Estados Unidos, Europa, Japão, América Latina ou em novas iniciativas missionárias na África e Ásia.
Desde a década de 1980, por razões administrativas, a Assembleia de Deus brasileira tem passado por algumas cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do País. O mais expressivo dos ministérios independentes é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos de 1930, fundada pelo pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982. Particularmente na América do Sul, hoje existem muitas Assembleias de Deus autônomas e independentes.

Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil
A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) possui sede no Rio de Janeiro (RJ), esta se considera o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à igreja. A CGADB em 2000 contava com cerca de 3,5 milhões de membros em todo o Brasil (dados do Iser) e centenas de missionários espalhados pelo mundo.

A CGADB é proprietária da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), com sede no Rio de Janeiro, que atende parcela significativa da comunidade evangélica brasileira. A CGADB também é proprietária da Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia (Faecad), sediada no mesmo Estado, e que oferece os seguintes curso em nível superior: Administração, Comércio Exterior, Marketing, Teologia e Direito. E no selo Fonográfico a CGADB é proprietária da Patmos Music gravadora que tem sede e estúdios também no Rio de Janeiro (RJ), que tem em seu casting de artistas, dezenas de cantores e cantoras.
A CGADB é constituída por várias convenções estaduais e regionais, além de vários ministérios. Alguns ministérios cresceram de tal forma que tornaram-se denominações de facto, com suas congregações sobrepondo as áreas de abrangência das convenções regionais. Dentre os grandes ministérios se destaca o Ministério do Belém-SP (não confundir com a igreja-mãe, Belém do Pará), que possui cerca de 2.200 igrejas concentradas no centro-sul e com sede no bairro do Belém na capital paulista, sendo atualmente (2013) presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, que sucedeu o pastor Cícero Canuto de Lima, que também presidiu a CGADB.
Na área política, alguns deputados federais são membros das Assembleias de Deus e a representam institucionalmente junto aos poderes públicos nos assuntos de interesse da denominação, supervisionados pelo Conselho Político Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, com sede em Brasília (DF), que coordena todo o processo político da CGADB. Além disso, há também deputados estaduais e até prefeitos e vereadores, todos sob a chancela de igrejas ligadas à CGADB. No Pleito Eleitoral de 2011, 22 deputados Federais assembleianos foram eleitos para a 54ª Legislatura (2011-2015).
Desde a década de 1980, por razões administrativas, notadamente em virtude do falecimento do pastor Paulo Leivas Macalão e de sua esposa, missionária Zélia, a Assembleia de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do País. O mais expressivo dos ministérios independentes é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos de 1930, fundada pelo já mencionado pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982.

Ministério de Madureira
À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira (assim conhecido por ter sua sede em bairro de mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro), sob a presidência vitalícia do pastor (hoje Bispo) Manoel Ferreira, distanciavam das normas administrativas da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil), segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma assembleia geral extraordinária em Salvador, Bahia, em setembro de 1989, onde os pastores da igreja de Madureira foram desligados da CGADB, assim foi instituída a CONAMAD, uma nova convenção nacional assembleiana.

Portugal
Em Portugal a história dessa denominação pentecostal é contada a partir do ano de 1913. Foram os missionários portugueses emigrados do Brasil José Plácido da Costa (1913) e José de Matos Caravela (1921) que deram início às ações que resultaram na fundação das Assembleias de Deus em Portugal.
A primeira igreja Assembleia de Deus em Portugal foi fundada na cidade de Portimão, em 1924, pelo missionário José de Matos, também responsável pela fundação das igrejas do Algarve, de Santarém e de Alcanhões. A partir desse ano, com a ajuda de missionários suecos e o esforço de obreiros portugueses, foram estabelecidas diversas outras igrejas em várias cidades, como: Porto, em 1930, com a intervenção do missionário sueco Daniel Berg; Évora, em 1932, pela ação da evangelista Isabel Guerreiro; e Lisboa, em 1934, com a ajuda do missionário Jack Hardstedt.
Da ação missionária das Assembleias de Deus em Portugal deu-se a expansão da igreja aos territórios ultramarinos, a exemplo de: Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor-Leste; os quais posteriormente tornaram-se nações independentes, mas mantiveram suas igrejas Assembleias de Deus nacionais em fraterna relação com as coirmãs portuguesas.
Em Portugal o ramo principal é a Convenção das Assembleias de Deus em Portugal, com quase 400 igrejas, a maior denominação evangélica no país. [carece de fontes]

Estados Unidos
Nos Estados Unidos surgiram várias congregações pentecostais independentes, desde o avivamento da rua Azusa, em 1906. Buscando unidade, comunhão entre si, trabalho missionário e organização legal, o Rev. E. N. Bell com a ajuda de outros líderes convocaram uma Convenção em Hot Springs, Arkansas, entre 2 e 7 de abril de 1914, surgindo ali pela primeira vez o nome Assembleia de Deus. Como resultado, houve a adesão de quase 500 ministros e a criação do General Council of the Assemblies of God (Concílio Geral das Assembleias de Deus), mais tarde sediado em Springfield, Missouri, lugar sede do terceiro Concílio, onde foi feita a Declaração das Verdades Fundamentais[13] [14] , compartilhada até hoje com a maioria das Assembleias de Deus no mundo.
Essa igreja nos EUA possui hoje, cerca de 2 milhões de membros e envia missionários a vários países do mundo. John Ashcroft, procurador-geral dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de George W. Bush, é membro dessa denominação.
As Assemblies of God apresentam algumas diferenças de sua coirmã brasileira: no tocante à administração, não existe o sistema de ministérios; cada igreja local é autônoma e não é subordinada a nenhuma outra, mas voluntariamente agrupam-se em presbitérios regionais, onde há igualdade entre todos e contam com a participação de representantes leigos. A congregação local entrevista e contrata o pastor, que é examinado e ordenado pelo Concílio Geral.

Austrália e Nova Zelândia
Iniciadas em 1937, a Assemblies of God in Australia tem experimentado um crescimento consistente. Ela adotou um novo nome em 2007: Australian Christian Churches e é atualmente constituído por mais de 1.000 igrejas com mais de 280 mil membros, tornando-se o maior movimento pentecostal na Austrália.
Foram fortemente influenciadas por figuras do inicio do século 20, como a senhora Janet Lancaster, AC Valdez, Smith Wigglesworth, CL Greenwood e PB Duncan, mas nenhum deles eram, individualmente, responsável pela formação das Assembléias de Deus na Austrália .
As Assembléias de Deus na Austrália foram formadas a partir de uma conferência das Assembléias de Deus de Queensland e da Igreja Pentecostal da Austrália em Sydney, na Páscoa de 1937. Foi reconhecido pelos líderes de ambos os movimentos que era necessário um relacionamento mais harmonioso e unificado. CL Greenwood foi eleito o primeiro Presidente das Assembléias de Deus da Austrália e em cada estado foi concedida autonomia em seus próprios assuntos.Nos primeiros anos do movimento, o crescimento foi muito lento, mas firmes alicerces foram estabelecidos. Em 1948, o Bible College Commonwealth foi estabelecido, um seminário a fim de treinar homens e mulheres para o ministério. Vários líderes também surgiram para trazer liderança e direção para o movimento, como Henry Wiggins, Philip Duncan, Edward Irish, James Wallace, Alec Davidson e Ralph Read. Em 1977, quando o Pastor Andrew Evans tornou-se o Superintendente Geral das Assembléias de Deus na Austrália, o movimento experimentado grande crescimento, multiplicando-se por mais de 13 vezes no número de membros e congregados e fundação de mais de 700 igrejas. Em Maio de 1997 Pastor Brian Houston foi eleito o novo Presidente Nacional das Assembléias de Deus na Austrália, e sob a sua liderança, o movimento continuou a crescer e expandir sua influência no século 21. Pastor Wayne Alcorn foi eleito o novo Presidente Nacional pela Conferência Nacional em abril de 2009.

Hillsong
Iniciado em 1983 pelo pastor Brian Houston e sua esposa Bobbie Houston, vindos da Nova Zelândia, fundaram o Hills Christian Life Center (centro de vida cristã da montanha), em Sydney, Austrália. Com apenas 45 membros, daí se originou a igreja Hillsong, uma das vertentes das ADs, presente hoje em mais de 90 países.Hoje, o ministério Hillsong é considerado a maior igreja da história da Austrália.
Assim como muitas igrejas, eles também trabalham com pequenos grupos, usando termos como “grupos de conexão” ou, numa terminologia mais comum, “células”. “A igreja Hillsong continua expandindo e crescendo, a visão permanece a mesma: construir a igreja de Jesus Cristo e abençoar o corpo de Cristo por toda terra”, revelam em seu site oficial.
É possível ter uma visão geral do abrangente trabalho que realizam através de suas três principais conferências anuais: a Conferência anual Hillsong (Hillsong Conference), Conferência de Mulheres “Colour your World” (Colour Conference), e Conferência Hillsong de Homens (Mens Conference). Além desses eventos, acontecem vários outros na estrutura do Hillsong United Youth, o ministério de jovens da igreja.Segundo o que a própria igreja informa, eles estão ativamente envolvidos em construir para a comunidade local de Sydney o “Hillsong Emerge", cujas instalações e programas abrangem desde centros médicos e serviços emergenciais, a programas para drogados e alcoólatras, desenvolvimento pessoal e programas de recuperação”. Hoje, o Emerge chama-se CityCare, e é uma organização sem fins lucrativos baseada em Sydney.
Hillsong United, um dos maiores e mais influentes ministérios de louvor jovem do planeta, é parte da AD Hillsong.
Possui igrejas nas maiores metrópoles do mundo, como Nova York, Moscou e Amsterdã, os membros, em sua maioria são jovens e adolescentes, a igreja pretende abrir uma igreja em São Paulo.[16]

Reino Unido e Irlanda
Organizada em 1924, a Assemblies of God in Great Britain and Ireland cresceu sob a influência do pastor Donald Gee. Reúne hoje cerca de 600 igrejas locais e possui uma rede de missionários atuando em vários continentes. Uma característica da AGGBI é a prática da Ceia do Senhor semanalmente.
Existem ainda Assembleias de Deus composta por imigrantes caribenhos e brasileiros, cujas igrejas não possuem relações com a AGGBI.

Doutrina
Santa Ceia.
De acordo com o credo das Assembleias de Deus, entre as verdades fundamentais da denominação, estão a crença:
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, considerada a única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (1 Tessalonicenses 2:13);
Num só Deus eterno subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Deuteronômio 6:4, joão 14:28, 1 Coríntios 11:3; 15:28);
Na concepção virginal de Jesus Cristo, na sua morte vicária e expiatória, ressurreição corporal, ascensão para o céu e deidade (João 20:17, Atos 2:22, 1 Coríntios 15:3);
No pecado que distancia o homem de Deus através da queda, condição que só pode ser restaurada através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo (Gênesis 1:26, 27);
Na salvação do homem (Lucas 24:47);
Nas ordenanças da igreja: batismo em águas e santa comunhão (Marcos 16:16, 2 Pedro 1:4);
No batismo no Espírito Santo (Atos 8:12-17);
Na evidência física inicial do batismo no Espírito Santo (1 coríntios 13:8);
Na santificação do homem através de Cristo Jesus (Hebreus 12:14);
Na igreja e na sua missão como corpo de Cristo e agente de evangelização (Hebreus 12:23);
No ministério chamado e ordenado para a evangelização (Marcos 16:15-20);
Na cura divina como privilégio aos crentes (2 Tessalonicenses 2:9,10);
Na esperança do arrebatamento de todos os fiéis a Deus e a Bíblia Sagrada para a Nova Jerusalém em breve com a volta de Cristo (Tito 2:3);
No reino milenar de Cristo (Apocalipse 1:7);
No julgamento final (Mateus 25:46);
Nos novos céus e nova terra (Apocalipse 21:22).
A denominação pratica o batismo em águas por imersão do corpo inteiro, uma só vez, em pessoas a partir de 12 anos, em nome da Trindade; a celebração, sistemática e continuada, da Santa Ceia; e o recebimento do batismo no Espírito Santo, geralmente, com a evidência inicial do falar em outras línguas, seguido de outros dons do Espírito Santo (mateus 7:22,23). A exemplo da maioria dos cristãos, os assembleianos aguardam a segunda vinda premilenial de Cristo em duas fases distintas: a primeira, invisível ao mundo, para arrebatar a Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação (Mateus 24:29-31); e a segunda, visível e corporal com a Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo por mil anos, sendo portanto dispensacionalista.
Ainda, nesse corolário de fé, os assembleianos esperam comparecer perante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa do Cristianismo, seguindo-se uma vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tormento para os infiéis. Os assembleianos, em geral, são contra o aborto voluntário.

Liturgia
Pregação.
Os cultos das Assembleias de Deus se caracterizam por orações, cânticos, testemunhos e pregações, onde muitas vezes ocorrem manifestações dos dons espirituais, como, por exemplo, profecias e línguas espirituais.
Possui dias e horários específicos para cultos, que são quarta-feira e sexta-feira no horário das 19:30, sendo que o principal deles no domingo por volta das 19:00 horas, e o de ensinamento bíblico (a Escola Bíblica Dominical, com divisão de classes por idade) por volta das 8 horas.
Os cultos têm duração média de 2 horas, sendo divididos em:
Oração inicial - Normalmente o pastor ou outro obreiro faz uma oração a Deus.
Cânticos iniciais - Utilizando-se a Harpa Cristã, que é o hinário oficial da IEAD.
Leitura bíblica (ou palavra introdutória) - Neste momento a leitura do trecho bíblico e inspirada pelo Espírito Santo.
Oportunidades de cânticos por grupos de jovens, crianças, senhoras, adolescentes, corais, grupos, bandas e ministérios de louvor.
Oportunidades de testemunhos por membros - Momento no qual os membros contam o que Deus mudou em suas vidas e vem fazendo, atualmente, por eles.
Pregação - O momento mais aguardado do culto em si. Pois é o momento em que o pastor da igreja, ou um obreiro, até mesmo pastores convidados explicam a palavra do Senhor.
Apelo - Convite aos que não são evangélicos a aceitarem a Jesus como único e suficiente Salvador.
Cântico de encerramento e/ou avisos sobre as próximas reuniões.
Oração final.
Bênção final (somente dado pelo pastor, ou evangelista ou presbítero em ocasiões especiais).

Novos conceitos a respeito de usos e costumes
Assembleia de Deus do Gama Oeste (Brasília), um exemplo de uma AD 'renovada'.
A Assembleia de Deus vem experimentando, nos últimos dez anos, grandes mudanças comportamentais no que diz respeito a usos e costumes.
A Assembleia de Deus, há algum tempo, tinha o hábito de inserir como doutrina os usos e costumes, por meio dos quais restringia mais a liberdade das mulheres em questões de vestimenta, cabelo e maquiagem. A igreja dizia que o uso de determinadas roupas e cortes de cabelos, por exemplo, era vaidade. No entanto, com o passar dos anos, percebeu-se que a adoção ou não de determinadas regras por parte das igrejas locais tratava-se mais de uma questão de costume do que de doutrina, pois não feria os fundamentos da fé cristã.
Pouco a pouco a Assembleia de Deus está aceitando o uso de determinadas peças do vestuário feminino, consentindo que as mulheres usem calças compridas, maquiagens, joias e bijuterias.
De igual modo, tendem a desaparecer do cenário assembleiano as proibições ao uso da televisão, que já foram liberados desde 1990, enquanto algumas igrejas passam a orientar seus adeptos a lerem bons livros e fazerem uso adequado da internet, numa clara demonstração de que as posições radicais do passado estão sendo substituídas pelo respeito à liberdade de seus membros usufruírem dos benefícios que a tecnologia põe à disposição da sociedade contemporânea.

A Assembleia de Deus pelo Mundo
Ao todo, as Assembleias de Deus têm 64 milhões de membros espalhados no mundo e 363.450 ministros, divididos entre 351.645 igrejas e presentes em 217 países. O Brasil lidera essa lista com 22,5 milhões de membros, de acordo com as estimativas da igreja nos EUA, seguido pela Coreia do Sul com 3,1 milhões[2] .
Na América Latina e Caribe, o número de membros chega a 28,8 milhões, o equivalente a 45% do total de assembleianos presentes no planeta. Estes números são alcançados graças ao grande avanço da Assembleia de Deus no Brasil, que detém um pouco mais de 78% desse total. As estimativas apontam ainda mais de 35 mil ministros e mais de 100 mil templos espalhados por todo o país[2] .

Referências
Ir para cima ↑ Censo IBGE 2010.
a b c d AG Statistical Reports 2012
JACOB, C.R.; HEES, D.R.; WANIEZ, P.; BRUSTLEIN, V.. Atlas da Filiação Religiosa e Indicadores Sociais no Brasil. São Paulo: PUC-Rio - Edições Loyola, 2003. ISBN 85-15-02719-4
Maiores igrejas do Brasil
Barrett, David. World Christian Encyclopedia. Oxford University Press: London, 2001. Table 1-5, pages 16–18
History of the Assemblies of God
Blumhofer. As Assembléias de Deus: Um Capítulo na História do Pentecostalismo Americano, Volume 1—To 1941. pp.97-112
"Weird Babble of Tongues", Los Angeles Daily Times: April 18, 1906.
Blumhofer, Edith L. Restoring the Faith: The Assemblies of God, pentecostalism, and American culture. The Board of Trustees of the University of Illinois. 1993. 3–5.
Burgess. Encyclopedia of Pentecostal and Charismatic Christianity. 460.
Medcraft, John P. (1987). "The Roots and Fruits of Brazilian Pentecostalism" (PDF). Vox Evangelica 17: 68.
Corten, André; Echalar, Mariana N. R.. Os pobres e o Espírito Santo: o pentecostalismo no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. 285 p. p. 66. ISBN 85-326-1713-1 (Título Original: Le pentecôtisme au Brésil: émotion du pauvre et romantisme théologique)
A Declaração de Verdades Fundamentais da Assembleia de Deus (em inglês)
16 Verdades Fundamentais – Texto Condensado (em inglês)
ACC. ACC | About Us www.acc.org.au. Visitado em 2015-09-18.
Igreja Hillsong está entre as 10 mais influentes do mundo. Visitado em 2015-09-18.




Comunidade Cristã Paz e Vida


A Comunidade Cristã Paz e Vida é uma denominação pentecostal brasileira, fundada em 1982, em São Paulo, pelo pastor Juanribe Paglarin, conhecido pela sua forte pregação.[3] Hoje é dona de uma rede de emissoras de rádio (Feliz FM Sat), possuía a rede de rádios Vida FM Sat em seu domínio desde 2009 e tem cerca de 221 congregações espalhadas por todo o Brasil, Portugal, os países luso-falantes da África, Argentina, Paraguai e Guiana Francesa.[4] [5] [6]

Doutrina
A igreja crê: na inspiração divina na Bíblia; na doutrina da Trindade; na volta de Cristo de forma pré-milenista; no Juízo Final no tormento eterno para os incrédulos e gozo eterno no novo céu e nova terra para todos os que crerem em Cristo.[7]

Carta Aberta ao Papa Francisco
A igreja ficou conhecida a partir de 2013 quando o líder, pastor Juanribe Paglarin, escreveu uma carta aberta ao Papa Francisco, relatando sobre sua desaprovação do uso de verbas públicas para a realização do evento católico Jornada Mundial da Juventude. Desde então a igreja foi noticiada em vários meios de comunicação.[8] [9] [10] [11] [12] [13] [14]

Referências
Denominações protestantes no Brasil
http://www.pazevida.org.br/component/content/article/1037-entrevista-com-pr-juanribe-pagliarin.html
http://www.pazevida.org.br/enderecos.html
http://www.pazevida.org.br/component/content/article/1037-entrevista-com-pr-juanribe-pagliarin.html
http://www.anoticiagospel.com.br/comunidade-crist-paz-vida-saiba-mais-sobre-este-ministrio/
http://www.adonainews.com.br/2009/03/juanribe-pagliarin.html
http://www.webservos.com.br/gospel/reflexoes/Reflexoes_show.asp?id=15844
http://www.pazevida.org.br/em-que-cremos.html
http://www.genizahvirtual.com/2013/07/pastor-sem-nocao-escreve-ao-papa-e-diz.html
http://noticias.gospelmais.com.br/juanribe-pagliarin-evangelicos-contra-jornada-mundial-juventude-57953.html
http://noticias.gospelprime.com.br/juanribe-pagliarin-carta-papa-francisco/
http://gospelpop.com.br/pr-juanribe-pagliarin-escreve-para-papa-francisco/
http://www.exibirgospel.com.br/noticias/1003-segunda-carta-aberta-de-juanribe-ao-papa.html
http://www.tecnogospel.com.br/link/49516



Comunidade da Graça


A Comunidade da Graça é uma denominação evangélica pentecostal em células.
Comumente chamada entre seus membros de Comuna ou CG foi fundada em 25 de fevereiro de 1979 pelo pastor Carlos Alberto de Quadros Bezerra.
Sua igreja matriz localiza-se na zona leste paulistana no bairro de Vila Carrão e possui 6.000 membros. Abrange 46 igrejas no Brasil, na cidade de São Paulo apresenta congregações nas zonas: Norte (Imirim e Tremembé), Leste (Ermelino Matarazzo, Itaim Paulista, Itaquera, São Mateus, José Bonifácio e Cidade Tiradentes), Oeste (Lapa) e Sul; na Grande São Paulo (Guarulhos, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá e Suzano); no interior e litoral do estado; além de Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Alagoas, Paraíba; e 6 no Japão (Aichi, Nagano, Yokkaichi e Okazaki).[2] [3]
A Comuna surgiu com reuniões chamadas de "Encontros de Paz" realizadas pelo pastor Carlos Alberto Bezerra no Teatro Brigadeiro.

Valores
A Comuna possui 5 valores principais:
Relacionamento com Deus
Relacionamento familiar (esposa, filhos, pais)
Relacionamento com os irmãos
Compaixão e serviço ao próximo
Ensino e treinamento



Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra


A Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra é uma Igreja Evangélica neopentecostal do Brasil. Foi fundada em fevereiro de 1992, em Brasília, Brasil, pelo Bispo Robson Rodovalho e pela Bispa Maria Lúcia Rodovalho, presidentes do ministério.

História
Bispo Rodovalho se converteu aos 15 anos de idade durante um acampamento organizado pelo grupo de jovens da Igreja Presbiteriana do Brasil, o qual foi convidado por colegas de sua irmã. O primeiro ministério começou em 1970, quando se filiou à Mocidade para Cristo (MPC), passando a evangelizar e formar clubes bíblicos nos colégios. Tornou-se líder da MPC de Goiás e da região Centro-Oeste. Aos 17 anos, influenciado por igrejas batistas e presbiterianas renovadas e pela Assembleia de Deus, recebeu o batismo no Espírito Santo num acampamento da MPC.
Em 1976, casou-se com Maria Lúcia, foi consagrado pastor e fundou, com Cirino Ferro, a Comunidade Evangélica de Goiânia, seu primeiro ministério. A Sara Nossa Terra o seu segundo ministério só foi iniciada em 1992, quando Rodovalho mudou-se para Brasília para estabelecer a sede nacional e internacional da igreja. O nome da igreja teria vindo de uma revelação recebida pelo bispo, baseada na passagem de II Crônicas 7:14: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar (...), então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”.
A igreja, que cresce por meio de células estratégicas, possui mais de mil templos e já está presente nos seguintes países: Alemanha, Argentina, Brasil, Estados Unidos, Paraguai, Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda, Suíça, Itália, França, Guiné-Bissau, Peru, Uruguai e Finlândia[1] , além de projetos para abertura de unidades na Rússia[2] . A Sara Nossa Terra também realiza projetos voltados à assistência social. O mais conhecido é o Projeto Pequeninos, no Distrito Federal, que desde a sua criação, em 1994, já atendeu cerca de 60 mil famílias carentes. O projeto também oferece cursos profissionalizantes, presta assistência jurídica e faz circular um ônibus clínico-odontológico com médicos e dentistas para prestar atendimento à população carente.

Bispo Robson Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra.
Circulo hierárquico ministerial
A Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra conta com uma estrutura hierárquica que atua de forma decrescente, tal como: Apóstolos Bispo Robson Rodovalho e Maria Lucia Rodovalho, como fundadores do ministério Sara Nossa Terra; logo após bispos, que por sua vez dirigem estados específicos; coordenadores regionais, que coordenam regiões; pastores, estão a frente de uma determinada congregação; missionários que são aqueles que estão no caminho do pastorado, que por sua vez podem assim estarem a frente de uma congregação ou célula estratégica; diácono que serve, auxilia e orienta pessoas dentro do ministério, auxiliando também os pastores levando a palestra a ser ministrada; líderes de equipe; lideres de célula e cooperadores.

Declaração de fé
Creem que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada e infalível (II Pe 1:21)
Que Deus se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo (II Co 13:14).
Na divindade de Jesus, em seu nascimento virginal, em sua morte expiatória, em sua ressurreição corporal e em sua ascensão à destra do Pai (1Ts 4:14)
Que o homem foi criado bom e justo, mas perdeu essa natureza por cair voluntariamente no pecado (Gn 1:26-31)
Que a única esperança para a salvação do homem é através do sangue redentor de Cristo (Hb. 9:27)
Que todos que se arrependem de seus pecados e creem em Jesus como seu Salvador e Senhor, são salvos pela graça por meio da fé. (Ef 2:6-7)
Que a santificação e a vida vitoriosa são requisitos para a esposa de Cristo (Ef 5:25-27)
Arena Jovem[editar | editar código-fonte]
O Arena Jovem é um dos ministérios de jovens mais expressivos do Brasil e teve como precursora a [http://www.bispalucia.com.br ]. Atualmente, são responsáveis os Bispos Lucas e Priscila Cunha. Os cultos acontecem todos os sábados em várias partes do Brasil e mundo.

Eventos
Conferência Arena Jovem
Anualmente, o Ministério Arena Jovem realiza diversos eventos que acontecem em várias partes do Brasil, como a Conferência Arena Jovem, que reúne jovens em diversas cidades do país. O evento ocorre todos os anos no mês de fevereiro, mais precisamente no feriado de carnaval, trazendo sempre um tema diferenciado, com presença de pregadores e palestrantes vindos de várias partes do Brasil e do mundo, além de shows de grandes nomes da música gospel.

Celebrações
As Celebrações de Verão ocorrem no início do ano na sede mundial, em Brasília, todavia várias regiões do Brasil e do mundo acompanham o evento por vídeo-conferência.
As Celebrações de Inverno acontecem no mês de julho, em Brasília, em São Paulo e no Nordeste, em 2015 foi em Natal, a próxima cidade a receber este grande evento em 2016 será João Pessoa. Outras cidades acompanham o evento por vídeo-conferência, cerca de 30 mil pessoas participam do evento. Pregações, palestras e apresentações musicais são o que definem o conteúdo do evento.

Meios de comunicação
Rede Gênesis de TV
A igreja dispõe de uma ampla estrutura de comunicação: a Rede Gênesis de Televisão, que possui um alcance de mais de 16 milhões de lares e abrange 20 estados brasileiros e possui sinal estendido aos Estados Unidos, Europa, Portugal e África. Em canal por assinatura, outras cidades em diferentes estados recebem o sinal da Rede Gênesis.

Sara Brasil FM
A Rede Sara Brasil FM está presente em nove capitais do país, com programação baseada na Palavra de Deus, prestação de serviços e para entretenimento.

Sara Brasil Edições e Produções
A Sara Brasil Edições e Produções foi criada em 1998 com o objetivo primeiro de atender à necessidade de levar conhecimento e mensagens de caráter religioso ao público interno. Esse propósito rapidamente evoluiu, com ampliação do público para o segmento evangélico e, posteriormente, com a diversificação temática, que passou a abranger, além dos princípios da fé e da palavra de Deus, questões ligadas aos relacionamentos humanos, à origem de problemas emocionais e espirituais, aos efeitos e às formas de recuperação diante das perdas, ao desenvolvimento da liderança e, mais recentemente, ao encontro entre a ciência e a fé.

Sara Music
A gravadora Saramusic nasceu em 2006. Inicialmente era voltada para os talentos do próprio Ministério. Hoje tem um portfólio diversificado de artistas, que oferecem um repertório rico em estilos, do sertanejo a um pop rock mais suave. O casting da Sara Music conta, por exemplo, com as bandas Arena Louvor, Salz Band, Supernovavida, Turminha da Floresta e os cantores DD Júnior, Karla Malta, Lex, Diel Silva, Hélio Borges, Júlia Estrela, além do Bispo Robson Rodovalho.

Projetos Sociais
Parceiros de Deus
Esse é o projeto da Sara por meio do qual são investidos os recursos que a igreja recebe como doação de seus membros. O principal objetivo dos investimentos é sustentar a multiplicação do Reino de Deus, por meio da expansão das redes de Rádio e Televisão do Grupo Sara, além de criar, implantar e sustentar projetos voltados para atender as necessidades da população carente. Hoje a base da obra social inclui seis creches próprias, totalmente financiadas com recursos da igreja, além do Projeto Pequeninos, voltado para o atendimento à população de renda mais baixa das sociedades em que a Sara atua.

Na internet
SaraOnline TV
SaraOnline TV é um canal de internet pelo qual são exibidos cultos, clipes e programas variados, que chegam a mais de 16 mil internautas por mês.



Igreja Evangélica Luterana do Brasil


A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (acrônimo IELB) é uma denominação protestante luterana, com sede na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Oficialmente, conta com 243.093 membros batizados, distribuídos em 2.078 congregações e 533 paróquias, com o número de pastores alcançando a marca de 860.[1] Ela está filiada ao Concílio Luterano Internacional (ILC), órgão governamental responsável por parte das denominações luteranas.[2] Com o constante crescimento ao longo dos anos, a IELB se tornou a maior igreja-irmã do Sínodo de Missouri.[3]
A primeira congregação foi oficialmente fundada em 1º de julho de 1900, após a vinda do pastor Christian J. Broders, missionário da Igreja Luterana do Sínodo de Missouri, que havia sido enviado para o Brasil após uma decisão do Conselho Geral sobre uma dispersão pela América do Sul.[4] Assim sendo, a primeira congregação da IELB foi estabilizada no município de Morro Redondo, no estado do Rio Grande do Sul, e chamou-se "Congregação Evangélica Luterana São João".[5] A denominação "Igreja Evangélica Luterana do Brasil" foi criada em 24 de junho de 1904, após uma reunião em São Pedro do Sul, no momento em que a Igreja contava com cerca de três mil membros.[6]
Um estudo divulgado em dezembro de 2010 representou que aproximadamente metade dos membros residem no Rio Grande do Sul, seguido pelos estados de Paraná e Santa Catarina, que juntos demonstram 74,5% do número total de membros.[7] Apesar do seu número de filiados estar em constante crescimento ao longo dos anos, a IELB representa cerca de 20% dos brasileiros luteranos, sendo que quase toda a porção restante está localizada na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).[8]

História
Fundação
Templo da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), em Schroeder - SC. Congregação Cristo. Atualmente o maior templo da IELB na América Latina.
A origem da Igreja Evangélica Luterana do Brasil tem seus registros datados de 1817, quando ocorreram as primeiras dispersões de luteranos da Alemanha para os Estados Unidos, onde alguns cristãos formaram a Igreja Luterana do Sínodo de Missouri.[9] A partir desta chegada de missionários na América, os conselheiros se preocuparam em enviar pastores para ensino da doutrina no Brasil, decisão que foi apenas tomada em 1899 após um Conselho Geral.[4] Apesar de grande parte dos membros da diretoria serem favoráveis ao envio de seus missionários para o Brasil, algumas pessoas eram contrárias à tal ação, com destaque para o pastor Heinrich C. Schwan, que havia sido o último presidente do Sínodo.[4] Schwan tinha esta posição pois havia trabalhado como tutor em uma colônia chamada Leopoldina, localizada no sul da Bahia, entre os anos de 1844 e 1850.[10] Schwan então acabou tendo uma experiência negativa devido ao estilo de vida e fé que presenciou da população baiana, esta formada na sua maioria por pessoas místicas e sem instrução escolar.[4]
Apesar dos protestos de Schwan, a Conjuntura Internacional decidiu dar início ao envio de missionários ao Brasil, utilizando uma doação anônima de US$ 2.000 por pessoa, sendo o pastor Christian J. Broders quem deu início aos trabalhos no país, em uma visita de prospecção missionária.[11] Broders foi recebido pelo pastor Johann Friedrich Brutschin, que mantinha uma congregação ativa em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, e exprimia vontades de retornar para Alemanha, sua terra-natal.[5] A opinião inicial que Broders teve ao chegar no estado foi de um total descontentamento com o assunto da religião, mostrando indiferentismo com a mesma.[5] O ambiente díficil ao estabelecimento relatado pelo missionário, incluía o chamado "Sínodo Rio-Grandense" que já possuía pastores em diversas localidades.[4]
Após dirigir-se para a cidade de Pelotas, também no Rio Grande do Sul, Broders procurava um meio de sair do país, quando encontrou um grupo de imigrantes em uma cidade próxima, chamada São Pedro do Sul.[4] Um senhor chamado Augusto W. Gowert, que atuava como pastor de uma igreja luterana em um campo próximo, o convidou para permanecer em sua residência, enquanto ambos conversavam sobre doutrina.[12] Após ambos se identificarem no mesmo conceito sobre a doutrina, resolveram se reunir com outras dezessete famílias filiadas ao Sínodo de Missouri, e assim deram início a primeira Congregação Evangélica Luterana do Brasil.[13] Então, em 1º de julho de 1900, foi oficialmente fundada no município de Morro Redondo, a Comunidade Evangélica Luterana São João.[4] A IELB reconhece em sua página oficial tal data como a de fundação oficial da igreja.[14] Broders então retornou para o Sínodo de Missouri e veio a falecer em 27 de novembro de 1932.[15]
O pastor desta congregação se tornou Wilhelm Mahler, enviado dos Estados Unidos para realizar tal função, onde ficou até o ano de 1914.[4] Em 1901, mais três congregações foram fundadas, todas elas no Rio Grande do Sul, nas comunidades de Santa Coleta, Santa Eulália e Bom Jesus.[4] No ano seguinte, as congregações se expandiram por quase todos os pontos do Rio Grande do Sul, chegando na capital Porto Alegre.[16] Em 24 de junho de 1904, ocorreu a criação da denominação Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), oficialmente, em alemão, Der Brasilianische District der deutschen evangelisch-lutherischen Synode von Missouri, Ohio und andern Staaten.[4] [5] [17] Ela foi criada na cidade de São Pedro do Sul, em uma reunião que contou com a presença de com a presença de quatorze pastores, um professor e dez leigos, que representaram a dez comunidades luteranas, que juntas teriam aproximadamente três mil membros.[18] Seu primeiro presidente foi o próprio Mahler, que exerceu a função entre 1904 e 1910.[19]

Expansão
A Igreja Evangélica Luterana do Brasil adotou logo após sua fundação o Seminário Concórdia, fundado em 27 de outubro de 1903, como o seu local de formação para pastores.[20] Enviado diretamente do Sínodo de Missouri, o pastor John Hartmeister atuava como o único professor e instrutor do local, até o seu fechamento em 1905.[4] [20] O Seminário reabriu em 1907, desta vez com dois professores, e foi fundamental para a formação de pastores capacitados para a função.[20] Com a expansão geográfica realizada pela IELB ao longo dos anos, os pastores começaram a ser enviados para os pontos em que mais eram necessitados.[4]
Antes da fundação oficial da IELB, já existiam congregações luteranas nas mesorregião Noroeste e Central, além de pontos isolados em São Leopoldo, Dois Irmãos, Estância Velha e Porto Alegre.[4] A expansão continuou após a fundação oficial da IELB nas cidades de Roca Sales, Ijuí e Erechim.[4] [21] Em 1905, a IELB se expandiu pela primeira vez ao exterior, realizando missões e atendimentos pastorais na Argentina, que eram coordenados pelo Sínodo de Missouri.[4] A primeira congregação fora do estado do Rio Grande do Sul foi fundada em 1921, atendendo a Santa Catarina, na cidade de Luzerna, atual Bom Retiro.[22] No mesmo ano, foi fundada a primeira congregação da IELB no Paraná, na cidade de Cruz Machado, que foi a única a ser atendida no estado até 1937.[23] Neste período, a IELB já contava com quase 20 mil membros batizados.[1]

Templo da IELB em Marabá, Pará.
Em 1923, após a fundação da Editora Concórdia, a Igreja Evangélica do Brasil teve oficialmente uma loja de distribuição de seus materiais escritos, tendo sido distribuído em 1924 o Catecismo Menor de Lutero, o primeiro livro da editora.[24] Nos anos subsequentes, a IELB se espalhou pelos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro (ambos 1929), São Paulo (1931), e Minas Gerais (1933).[4] [25] Na década de 1920 também podemos perceber a fundação da Juventude Evangélica Luterana do Brasil (JELB) sob o nome de Waltherliga, formada por pessoas confirmadas que não eram casadas, e se estabilizou como o primeiro departamento da igreja.[26] Em 1929, foi realizada a comemoração de 25 anos da fundação oficial da IELB, com a publicação do livro Fuenfundzwanzig Jahre unter dem Suedlichen Kreuze (em português Vinte e cinco anos sob o cruzeiro do Sul), por Otto H. Beer.[6]
Inicialmente a igreja não permitia a participação de negros, sendo em 1927 criada uma igreja separada em Canguçu para descendentes dos escravos da região, a um quilômetro de distâncias da "igreja dos alemães".[27] A congregação separada foi criada devido à resistência de imigrantes alemães às tentativas de integração promovidas pelos pastores.[27] A igreja, congregação Manoel do Rego, existe até hoje e duas congregações realizam festas e outras atividades conjuntas.[27]
Em 1945, a Igreja Luterana do Brasil ultrapassou a marca de 50 mil membros oficiais, apesar de ser estabilizada apenas nas regiões Sul e Sudeste do país.[1] [28] Neste período, a IELB registra seu primeiro momento de tensão, após ordens do governo de Getúlio Vargas, que proibiu o uso da língua alemã e prendeu pessoas inocentes, leigos, professores e pastores, fechou escolas e templos, além de confiscar e destruir livros religiosos e equipamentos.[4] Pouco se sabe sobre este assunto, porém fontes afirmam que tal instabilização durou até o final da Segunda Guerra Mundial, que podem ser confirmadas pelo fato da expansão ter sido interrompida.[29] Passada esta instabilização, a IELB comemorou o aniversário de 50 anos do início da missão luterana no Brasil em um culto no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, reunindo aproximadamente mil pessoas.[28]
Como dito anteriormente, tais tensões se aliviaram apenas após o fim da Segunda Guerra Mundial, e a expansão continuou em 1951, atingindo os territórios de Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal (estes dois últimos em 1957).[4] Foram encontradas diversas dificuldades para a divulgação da igreja na Região Nordeste, com os cultos reunindo poucas pessoas, onde a maioria dos frequentadores pronunciava apenas o alemão.[30] Nesse período, ocorreu o surgimento da Liga de Servas Luteranas do Brasil (LSLB), departamento que englobava todas mulheres casadas.[31] Elas começaram a se destacar por volta da década de 1980, onde já estavam aptas para votar e concorrer a cargos da Igreja, bem como eram as principais participantes de projetos sociais e de diaconia.[4] A IELB chegou com a primeira missão em Portugal no ano de 1957, onde pouca informação se foi registrada.[4] Em 2008, eram quatro pastores que estavam trabalhando no país.[32] Para se comemorar o 50° aniversário, foi realizada uma pregação pelo pastor Rodolpho Hasse, com a presença de membros da Igreja Luterana do Sínodo de Missouri.[6]
Um segundo momento de tensão foi instituído com a ditadura militar brasileira, que foi instituída em 1964 e também interrompeu grande parte dos projetos da IELB.[4] A derrubada de um presidente democraticamente eleito foi saudada como momento inspirado de instauração da ordem no país, causando uma divisão dentro da própria igreja.[33] O Ato Institucional Cinco causou problemas ainda maiores, pois vários pastores e cristãos eram torturados e mortos com a alegação de que esta seria a vontade de Deus.[4] Neste momento, o número de membros chegou a 100 mil.[1]

Abrangência em todo o país e aumento de membros
Passada novamente esta tensão, a IELB se expandiu em Rondônia e Maranhão em 1971, no Piauí em 1978, no Ceará em 1979, em Alagoas em 1981, em Roraima e Amazonas em 1984, no Rio Grande do Norte em 1986 e no Acre em 1988.[4] Destes, onde a Igreja conquistou o maior número de fieis foi em Rondônia, na região de Cacoal, onde foi celebrado o aniversário de quarenta anos em 2011 contando com a presença de mil pessoas.[34] No início da década de 1980, a IELB iniciou uma missão no Paraguai, que ao longo dos tempos foi se intensificando e atualmente esta é uma "igreja-irmã".[3] Em 1979, no culto do aniversário de 75 anos da IELB, o pastor Dr. Jacob A. O. Preus agradeceu toda a missão da IELB no Brasil, e completou que a mesma se tornou a maior igreja-irmã do Sínodo de Missouri no mundo. Ele também salientou que o maior objetivo da igreja era a independência financeira do Sínodo.[6]
Em janeiro de 1971, foi criado o departamento dos leigos, que engloba todos os homens casados e batizados na Igreja Evangélica Luterana do Brasil, o qual está ativo até os dias de hoje.[35] Em 1991, a IELB chegou a marca de 200 mil membros oficiais, representando evolução em cada ano desde sua fundação.[1] Neste ano, entre os dias 23 e 26 de maio, foi decidido o símbolo oficial, sendo este uma cruz estilizada, remetendo ao formato de um "L" e um "B", representando o luteranismo e o Brasil.[36] Em 30 de dezembro de 1994, a igreja assinou um convênio com a Universidade Luterana do Brasil, oferecendo o curso de bacharelado em teologia.[24] Em 1999, a IELB chegou ao último estado em que ainda não estava, sendo este o Amapá.[28] [37] Por volta desta época, foi estabelecido o lema geral da IELB: "Cristo Para Todos".[38]
Em 1º de janeiro de 2000, a Igreja Evangélica Luterana do Brasil finalmente conseguiu sua independência financeira do Sínodo de Missouri, sendo que desde então é mantida pelas ofertas dos membros e pelo dinheiro envolvido com a venda e divulgação de seus materiais.[39]
No dia 11 de janeiro de 2004, a IELB completou a marca de 100 anos de existência, e para isso foi realizado um culto especial na cidade de Gramado, reunindo cerca de 12 mil pessoas no Centro de Convenções Expogramado.[40] Originalmente, o evento estava programado para acontecer na cidade de Canela, no Centro de Feiras, mas por motivos de excesso de público o local foi alterado.[41] Tal festividade contou com a presença de várias autoridades, como o vice-governador Antônio Hohlfeldt, representando o governador Germano Rigotto, o deputado federal Onyx Lorenzoni e os prefeitos José Vellinho Pinto (Canela) e Pedro Henrique Bertolucci (Gramado).[41] O evento também contou com a presença de pessoas de outras igrejas, como o presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Dr. Walter Altmann e o arcebispo católico Dom Dadeus Grings.[40]
A página oficial da igreja informa que a mesma possui atualmente 57 distritos, 533 paróquias, 2.078 congregações, 860 pastores e 243.093 membros.[38] A IELB não possui oficialmente uma igreja no exterior, visto que a mesma leva o nome do país, Brasil, e as igrejas que seguem a mesma denominação pertencem ao Concílio Luterano Internacional, e a doutrina pregada por eles é a mesma.[42] Apesar da IELB ter alguns pastores que fazem missões em lugares como os já citados, pode-se dizer que todos os seus membros residem no Brasil.[43]

Doutrina
Representação original da Bíblia de Lutero, que é utilizada pela IELB.
A Igreja Evangélica Luterana do Brasil tem por doutrina a base feita pelo reformador Martinho Lutero, utilizando de sua tradução da Bíblia, a chamada Bíblia de Lutero.[44] Lutero pregava que a salvação vinha pela graça e pela fé, contrariando à ideia das boas obras.[45] A Igreja prega dois pontos como os meios da graça: a Palavra de Deus e os sacramentos.[46] O objetivo da mesma é fazer com que todas as pessoas alcancem a salvação, tendo assim em sua teologia a ressurreição e a divisão em céu e inferno.[47]
A igreja também utiliza os outros livros lançados por Lutero como uma base para o ensino de sua doutrina. O Catecismo Menor é ensinado a pessoas, geralmente na pré-adolescência, com um básico aprofundamento das principais teologias da Igreja.[48] Um livro semelhante, porém maior e com aprofundamento mais detalhado é conhecido como Catecismo Maior, que é ensinado aos adultos.[49] Além destes documentos, a IELB também aceita como parte de seu ensino a Confissão de Augsburgo, os Artigos de Esmalcalde, a Apologia e a Fórmula da Concórdia, formando assim ao Livro de Concórdia.[50] Durante a maioria dos cultos luteranos, é utilizado um livro chamado Hinário luterano, composto com 573 hinos de louvor e com sua última modificação feita em 1986.[51]
A IELB utiliza dois sacramentos, o Batismo e a Santa Ceia.[52] O Batismo acontece algumas semanas após ao nascimento da criança - ou em casos extremos, de morte, pode até ser feita na residência dos pais do bebê.[53] A criança - ou o adulto, caso o mesmo receber confirmação após uma instrução de adultos - recebe a água em sua cabeça simbolizando uma aliança com Deus, ao mesmo tempo em que o Pastor faz o sinal da cruz tanto na fronte quanto no peito.[54] Quando a cerimônia é realizada de maneira formal, sobem ao altar junto com os pais e a criança, os padrinhos, que segundo a IELB, servem como testemunhas do ato.[53] O Batismo só pode ser ministrado pelo Pastor chamado e ordenado, e a pessoa é batizada em nome do Deus Triúno, Pai, Filho e Espírito Santo, tomando por base o Evangelho de Mateus.[54] [55] Já a Santa Ceia é realizada em todo os cultos e é dirigida à todas as pessoas que foram confirmadas, onde estas recebem a hóstia, que segundo a doutrina da IELB é o Corpo de Cristo e recebem o vinho, que é o sangue de Cristo.[56] Para tal ato ter uma validade ele deve ser previamente instituído pelo Pastor chamado e ordenado, caso contrário, segundo a Doutrina, apenas haverá o ato físico e não o espiritual.[57] Para antes de qualquer cerimônia de Santa Ceia, é dirigida a sua instituição, presente no Evangelho de Mateus.[58]
São três os credos ecumênicos presentes na IELB: o Credo Apostólico, o Credo Niceno e o Credo Atanasiano. Em 1580, a Igreja Luterana, para demonstrar que não era uma seita, incorporou os três credos em suas confissões, reunidas no Livro de Concórdia.[59] O Credo Apostólico é o mesmo utilizado na Igreja Católica, com uma mudança no trecho "Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica" para "Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Cristã", que foi feito pelo próprio Martinho Lutero durante a Reforma Protestante, tendo em base que a Salvação poderia ser dada para qualquer pessoa, não apenas para os católicos.[60] Apesar do primeiro ser o Credo oficial e o mais utilizado, em alguns cultos - na maioria das vezes, mensalmente - há a pronunciação do Credo Niceno, que foi feito pelos cristãos de Roma no século III, sendo que apresenta apenas as principais verdades da crença em Deus.[60] Por último, o Credo Atanasiano é o menos utilizado, devido ao seu tamanho, proferido na maioria das igrejas uma vez ao ano.[60] [61] Ele recebe maior atenção na semana da Santíssima Trindade, onde o Credo exalta exatamente o que trata a semana.[62]
A formação dos pastores, também conhecidos como ministros, acontece em projetos afiliados da IELB (ver seção abaixo). Segundo a igreja, eles não tem direitos acima de qualquer outra pessoa, segundo o que foi dito na Epístola de Paulo a Tito.[63] O ofício de pastor só é realizado quando acontece o chamado de uma congregação, caso isto não aconteça, o mesmo não terá a permissão da IELB para delegar cultos.[64]
Apesar de em seu nome mencionar ser uma igreja evangélica, um dos principais pontos que difere a IELB das igrejas pentecostais é a abolição do dízimo das ofertas. Há cada ano, é realizado um estudo chamado de "Voto de Mordomia", no qual é explanado que a oferta deve ser dada em virtude do amor de Cristo, sendo a porcentagem apenas um valor adicional.[65] Como dito acima, cada pessoa escolhe o percentual de suas ofertas, que se mantém ao redor do ano; elas são dadas uma vez por mês em envelopes fechados.[65] No segundo semestre do ano, é realizada a Festa da Colheita, onde um envelope de cor rosa é entregado juntamente com a oferta normal, e o seu dinheiro é enviado para missões evangelisticas ao redor do mundo.[66] Um estudo divulgado em 2010 mostrou que cada membro da IELB ofertou cerca de R$143,06 no ano, sendo que 6,7% foi destinado para a sede da IELB e o resto ficou distribuído dentro das congregações para despesas e salários do pastor.[1]

Posições oficiais à assuntos controversos
"A IELB crê e confessa que a sexualidade é um dom de Deus, destinado por Deus para ser vivido entre um homem e uma mulher dentro do casamento. […] Ensinamos que a igreja renova também o seu compromisso de receber pessoas homossexuais no amor de Cristo visando que a fé em Jesus as transforme para a nova vida da qual Deus se agrada."
Talvez o assunto mais controverso entre os membros luteranos seja em respeito à homossexualidade, visto que os mesmos não têm uma organização central. Apesar da Federação Luterana Mundial adotar um princípio de não haver punições para pastores que tenham parceiros do mesmo sexo,[68] a IELB bem como todas as igrejas do Concílio Luterano Internacional (ILC) são fortemente contra a aceitação de qualquer relação entre pessoas do mesmo sexo, não os aceitando em seu meio, por ferir os princípios da Bíblia.[69] No entanto, a IELB condena qualquer tipo de discriminação perante os homossexuais, conforme nota publicada pelo então presidente Egon Kopereck, que diz que deve-se colocar ao lado destas pessoas para elas buscarem o caminho certo.[70]
A Igreja Luterana não utiliza santos e/ou qualquer outra espécie de adoração, deixando bem claro em sua doutrina que a sua crença se baseia unicamente na Santíssima Trindade.[71] Maria, mãe de Jesus, também não é considerada como uma divindade: "ainda que é digníssima das honras mais excelsas, ela não quer, todavia, que a igualemos a Cristo", consta em um posicionamento oficial da igreja.[72] A autoridade de pastor, que para ser exercidade deve ser chamada e ordenada previamente, também não vincula nenhuma relação com santificações, sendo este utilizado por meio de Deus para a revelação da sua obra.[73] A IELB publicou um artigo de nove páginas informando sobre a maçonaria, e deixou claro na página 6 que também não possui discriminações, mas que "um cristão convicto, especialmente um cristão luterano, não se filia a maçonaria, e porque um maçom, ao abraçar a fé cristã, não permanecerá na maçonaria".[74]
A Igreja Evangélica Luterana do Brasil percebe semelhanças e diferenças quanto à pessoa do homem e da mulher. A principal semelhança é a igualdade de ambos perante Cristo, segundo a Epístola de Paulo aos Gálatas.[75] Entre as diferenças, constam o fato de o homem ser o "cabeça" em um relacionamento, cabendo para ele as responsabilidades, segundo a Epístola aos Efésios;[76] de a principal função da mulher é ser mãe, e a do homem, a autoridade no ensino da Palavra, segundo a Primeira Epístola a Timóteo;[77] e os dons de "evangelistas" e "profetas" até serem dados para as mulheres, mas os de "pastores-mestres" unicamente para os homens, também segundo a Epístola aos Efésios.[78] Como na Bíblia nada consta em relação à participação de mulheres em assembleias e cargos diretivos, a IELB permite a participação das mesmas em ambas as atividades.[79]

Diferenças em relação à IECLB
As Igrejas Luteranas são divididas em dois grandes blocos, que são coordenados por órgãos governamentais, a Federação Luterana Mundial (LWF) e o Concílio Luterano Internacional (ILC), do qual a Igreja Evangélica Luterana do Brasil faz parte.[2] [80] As duas tem por base o luteranismo, mas pequenas diferenças na doutrina e nas posições oficiais tornam a ILC com uma ortodoxia doutrinária maior do que a LWF, que é mais aberta, por exemplo, à união de pastores homossexuais.[81] Já a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), que representa aproximadamente 80% dos luteranos do Brasil, faz parte da LWF, fato com que várias "rivalidades" fossem criadas ao longo do tempo.[82] No entanto, a IECLB é uma exceção no caso acima, sendo que desde 2 de junho de 2001 não aceita homossexuais praticantes na sua congregação, em semelhança a atitude da IELB.[83]
Apesar de várias suposições durante a história de ambas as igrejas, atualmente aceita-se o fato de que as principais diferenças entre elas são de valor cultural.[84] Como informado anteriormente, a IELB se originou por meio da Igreja Luterana do Sínodo de Missouri, enquanto a IECLB foi formada da imigração de luteranos diretamente da Alemanha.[85] Estudiosos, como Walter Altmann e Martin Dreher, declararam em uma entrevista que "a IECLB esteve mais exposta ao pensamento da Ilustração, enquanto a IELB esteve mais exposta ao Romantismo e ao neoconfessionalismo do século XIX."[86]
Costuma-se dizer que existem duas principais diferenças entre as igrejas, aceitas pelos membros da mesma. A celebração da Santa Ceia, na IELB, é restrita para os membros da Igreja; na IECLB, ela é aberta para qualquer pessoa que queira a salvação, ato que é chamado de comunhão aberta.[87] Já a ordenação de mulheres como pastoras, só é feita na IECLB, pois a IELB defende, como dito acima, que só os homens receberam os dons do Espírito Santo de se tornarem "pastores-mestres".[88] Esses fatores tornam a IELB com uma interpretação mais literal da Bíblia, restringindo sua postura à sua própria denominação; e a IECLB apresenta um empenho ecumênico, com o acolhimento de métodos modernos da exegese.[86]
Por a Bíblia ser o único meio de ambos, os pastores tentaram sanar qualquer rivalidade entre as igrejas através de três "Conferências Nacionais Interluteranas".[89] Como medida de tal iniciativa, foi redigido em 1994 o chamado "Convênio de Cooperação Igreja Evangélica Luterana do Brasil - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil", mostrando os pontos onde as mesmas trabalham em união.[90]

Símbolos
A Rosa de Lutero, um dos símbolos da IELB.
O logotipo oficial da Igreja Evangélica Luterana do Brasil é o desenho de uma cruz estilizada, representado nas cores azul claro, azul escuro e branco, onde a representação segue o modelo conhecido como "proporção áurea". Ele foi aprovado pelo Conselho Diretor da Igreja, após um conselho que durou entre 23 e 26 de maio de 1991, que tornou-se obrigatório após a 50ª Convenção Nacional que obrigou a todas as igrejas do país a terem uma logomarca de identificação fácil.[36] Segundo a própria igreja, a escolha do símbolo se deu por três razões principais; por a mesma ser a principal representação do cristianismo, demonstrando o local onde Jesus Cristo foi morto; pelo fato de que a grande maioria das denominações religiosas também adotam tal símbolo como principal; e pelo fato do teólogo Martinho Lutero ter afirmado que a cruz deveria ser centralizada no altar de todos os templos.[38] [91]
O significado da logomarca pode variar segundo a maneira na qual for observada; a explicação convencional, reconhecida na página oficial da igreja, demonstra que o "L" remete à luteranos e o "B" à Brasil. Porém, ao longo dos anos, surgiram ideias de um possível "ML", em referência à Martinho Lutero.[36] A IELB afirma que as diferentes perspectivas e volumes apresentados tem em seu fundamento a missão da igreja em levar a Bíblia aos diversos cantos do planeta, além de demonstrar os Dons do Espírito Santo que foram dados a cada uma das pessoas.[38] Nos documentos oficiais, o acrônimo IELB é apresentado um pouco abaixo da logomarca, escrito na fonte tipográfica Bahamas, porém, nos desenhos e nas imagens presentes na igreja, apenas a cruz é utilizada.[92]
Apesar de não ser visto com frequência quando a IELB é citada, a Rosa de Lutero também constitui um dos símbolos oficiais da igreja, bem como na quase totalidade das igrejas luteranas.[93] Seu significado é o mesmo: a cruz negra demonstra a Paixão de Cristo e o coração vermelho representa o amor de Deus, sendo que ambos estão envoltos por uma rosa branca, que simboliza a paz em Deus; esta, fica rodeada por um campo azul demonstrando o céu, circundada por um detalhe dourado, no formato de uma aliança, que significa a renovação feita no Batismo.[94]

Números
Número de membros oficiais da IELB[1]
1904
  
2926
1910
  
7044
1920
  
16501
1935
  
32040
1950
  
65280
1970
  
149421
1990
  
198522
2000
  
219888
2010
  
238281
2011
  
264014

O número de membros oficiais - aqueles que foram batizados - da Igreja Evangélica Luterana do Brasil estão em constante crescimento ao longo dos anos, conforme tabela mostrada ao lado.[1] Poucos anos após sua fundação, o número de membros registrados já era de quase 3.000, a maioria deles imigrantes dos Estados Unidos, mais especificamente da Igreja Luterana do Sínodo de Missouri. No entanto, a IELB começou a se espalhar por um número maior de regiões a partir da década de 1950, sendo que em dez anos o número de membros quase dobrou, atingindo a marca de 112.317 filiados.[95] O último estudo oficial foi divulgado na revista Mensageiro Luterano, publicado pela Editora Concórdia, onde podemos perceber 238.281 membros, em uma pesquisa que é datada de dezembro de 2010, significando um aumento de 8,4% em relação à última década.[1] Já o site oficial da IELB registra o número de 239.026 membros, este feito em 25 de setembro de 2012,[96] que faz com que a IELB se torne a principal igreja-irmã do Sínodo de Missouri.[1]
Conforme dito anteriormente, todos os membros da IELB residem no Brasil, e este mesmo estudo mostra que 48,7% deles moram no Rio Grande do Sul, onde foi o ponto primário de estabilização dos imigrantes e onde também funciona o Seminário Concórdia, responsável pela formação dos pastores.[97] O estado de Paraná representa 13,6% dos membros oficiais, seguido por Santa Catarina, com 12,2%, que fazem com que a Região Sul represente aproximadamente ¾ de todos os membros da igreja.[1] Juntos, Espírito Santo e Minas Gerais representam 12,4%; e São Paulo e Rio de Janeiro 8,7%.[1] Nas outras três regiões, o número é demasiado abaixo destes cinco estados: a Região Centro-Oeste possui 2,6%, seguida da Região Norte - 1,1% - e da Região Nordeste, com 0.5%.[1] Apesar do baixo índice, estas duas regiões foram as que mais apresentaram crescimento nos últimos dez anos, devido principalmente a uma grande fundação de templos nos estados de Rondônia e Pernambuco.[98] [99]
Em 2010, estima-se que a IELB tenha 601 pastores congregacionais, além de 248 dispersos em paróquias e pontos de missões; número que aumentou em 11 do ano passado.[1] Os pontos de pregação estabilizaram-se em 627, as paróquias em 519 e as congregações em 1470.[1] O número de membros que saíram da IELB entre 2005 e 2010 foi de 19.429, o que representa cerca de 8,2% do número atual; no entanto, 22.328 ingressaram na mesma por meio de confissão da fé, representando 9,4%.[1]

Universidade Luterana do Brasil
A Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) é uma das afiliadas à IELB.
A Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) é uma universidade privada localizada na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul e tem como mantenedora a Associação Educacional Luterana do Brasil (AELBRA).[109] A ULBRA engloba operações na area de educação, da infância à pós-graduação, e também uma emissora de TV (Ulbra TV)[110] , a rádio (Rádio Pop Rock)[111] .[112] No campo da teologia, a ULBRA possui a Biblioteca Martinho Lutero, onde estão disponíveis vários registros tanto da Bíblia quanto de publicações feitas por Lutero em textos da Reforma Protestante.[113] Na primeira década dos anos 2000, a ULBRA enfrentou diversas crises financeiras, causada por diversas dívidas tributárias,[114] além de ter feito várias aparições na mídia pelo indiciamento do reitor anterior, Rubem Becker em 2009[115] e do atual, carecendo de fundamentação, por falsificação ideológica em 2013.[116] .
A atual gestão, após quatro anos de negociações, obteve alternativa para suas dívidas, aderindo ao PROIES, que prevê o pagamento de parte da divida da união com a concessão de 49 mil, bolsas de estudo em 15 anos.[117] . Com foco no ensino, a Universidade recebeu notas 4 e 5 (no índice de 1 a 5) das comissões de avaliação do MEC em mais de 70% dos cursos visitados nos campi do Rio Grande do Sul.[118] A partir do Índice Geral de Cursos (IGC), que avalia a qualidade do ensino, a ULBRA é considerada pelo MEC a sexta melhor universidade particular do Brasil, pelo segundo ano consecutivo.[119] Na modalidade de educação a distância, a Universidade está em primeiro lugar em qualidade de ensino, a partir dos conceitos obtidos pelos alunos no ENADE.[120]
A principal relação da IELB com a ULBRA se dá através de um convênio de mútua cooperação, por meio do qual os professores do Seminário Concórdia passaram a atuar também no curso de Licenciatura Cristã da ULBRA; ao mesmo tempo que os alunos cursaram a Licenciatura na ULBRA e o Bacharelado no Seminário Concórdia.[106] Em outubro de 2000, o nome do curso foi mudado para Bacharelado em Teologia, e reconhecido oficialmente pelo Seminário Concórdia para a especialização de pastores.[105] A ULBRA tem constante participação em projetos da IELB, como por exemplo, a divulgação dos eventos importantes da mesma[121] e a participação em eventos da Juventude Evangélica Luterana do Brasil (JELB), como aconteceu no 43° Congresso Nacional, onde um DVD foi gravado.[122]
Outra relação importante entre IELB e ULBRA é na área de comunicação/evangelização. Desde 2004, a IELB, por meio da Capelania Pastoral, tem um programa de TV diário em canal aberto nacional, o Toque de Vida, da ULBRA TV. Também por meio da CELSP, desde 2008, a IELB exibe cultos luteranos semanais na ULBRA TV.[123] . Em 2013, um programa de debates e variedades passou a ser apresentado aos domingos, alternadamente com a exibição dos cultos.[124]

Cargos e subdivisões
As decisões da Igreja Evangélica Luterana do Brasil são tomadas por meio de uma Diretoria Nacional, que é escolhida por votação de quatro em quatro anos, com os cargos de Presidente, Vice-Presidente de Ensino, Vice-Presidente de Expansão Missionária, Vice-Presidente de Educação Cristã, Vice-Presidente de Ação Social, Vice-Presidente de Comunicação e Vice-Presidente de Administração.[130] A última eleição foi feita em 2014, e o atual Presidente da IELB é o Reverendo Egon Kopereck, que atuava desde o ano de 1988 na Congregação Evangélica Luterana São Paulo, da cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.[131] Ele mantém um blog pessoal, onde divulga relatórios diários de sua gestão presidencial, além de notícias relacionadas com a própria IELB.[132] O Vice-Presidente de Ensino na gestão atual é o Rev. Rony Ricardo Marquardt, o Vice-Presidente de Expansão Missionária é o Rev. Geraldo Walmir Schüler, o Vice-Presidente de Educação Cristã é o Rev. Martinho Sonntag, o Vice-Presidente de Ação Social é o Rev. Airton Scheunemann Schroeder, a Vice-Presidente de Comunicação é a jornalista Aline Gehm Koller Albrecht (primeira mulher a integrar a Diretoria Nacional da IELB), e o Vice-Presidente de Administração é o contador Renato Bauermann.[130]

Escola Dominical
A Escola Dominical é ensinada por membros da própria Igreja, que colaboram voluntariamente no ensino da Palavra de Deus através de histórias bíblicas e outras atividades.[133] Ela é instruída para crianças, geralmente a partir dos 4 anos, até a época da sua confirmação, quando as mesmas passam a frequentar o Departamento de Jovens.[134] Segundo vários pastores, a Escola Dominical é a principal área de instrução de um cristão, portanto, é dada grande atenção para a mesma.[134] Ela é ministrada em diversos horários, variando de uma congregação para a outra, porém, a maioria a realiza antes ou depois dos cultos, ou nos sábados à tarde.[135]

Leigos
O Departamento dos Leigos, chamado oficialmente de Liga de Leigos Luteranos do Brasil, compreende basicamente a todos os membros do sexo masculino que estão casados. Devido à questões de trabalho, a maioria das igrejas realiza a reunião dos leigos à noite.[142] A diretoria está organizada do mesmo jeito que a IELB em si, porém as eleições são feitas a cada três anos, e a gestão atual estará em vigor até 2013.[35] O presidente da diretoria nacional é Oldemar Rohloff, e seu vice-presidente é Ildo Vorpagel Hoffmann.[35]
Sua fundação oficial decorreu entre 15 e 17 de janeiro de 1971, na cidade gaúcha de São Leopoldo, onde foi realizado o 1º Encontro Nacional de Leigos Luteranos, recebendo membros leigos de todo o Brasil.[143] Sua fundação oficial decorreu em 16 de janeiro, apesar de a primeira Liga de Leigos ser fundada informalmente em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, em 11 de abril de 1948.[143] Similar aos jovens e as servas, os leigos também realizam um Congresso Nacional a cada dois anos, tendo o primeiro deles ocorrido em Imbituva, PR, entre 11 e 14 de janeiro de 1973.[143] O próximo congresso será realizado na cidade de Marechal Cândido Rondon, em agosto de 2013, marcando a edição de n° 20.[144]

Servas
O Departamento das Servas, chamado oficialmente de Liga de Servas Luteranas do Brasil (LSLB), compreende basicamente todos os membros do sexo feminino que estão casadas.[31] Ao contrário dos três departamentos anteriores, a maioria das igrejas realiza apenas uma reunião de servas a cada duas semanas, devido as mesmas ajudarem aos trabalhos da igreja e outras missões.[31] A diretoria é composta pelos mesmos cargos da Diretoria da IELB, sendo que a atual presidente é Juliana Rosmeri Blauth Lindenmeyer, e a Vice-Presidente é Edeltraud Hegele Dauernheimer.[145]
Os primeiros registros de reuniões femininas aconteceram em 1909, na Comunidade Cristo de Porto Alegre, onde as mulheres se reuniam sob a presidência de Maria Tetzlaff, onde faziam projetos sociais para ajudar os membros necessitados da igreja.[146] Após a fundação de vários departamentos individuais, decorreu em 4 de julho de 1956 a fundação oficial da Liga de Servas Luteranas do Brasil, na Congregação São Paulo de Porto Alegre.[31] O primeiro congresso nacional foi realizado em 16 e 17 de janeiro de 1957, na capela do Seminário Concórdia, em Porto Alegre, contando com a presença de apenas 103 delegadas.[31] O último congresso foi o de número 26, e aconteceu na cidade gaúcha de Bento Gonçalves entre 18 e 22 de janeiro de 2012.[147] Anualmente, as servas divulgam a revista "Servas do Senhor", com tiragem de 10.000 exemplares e 8.000 assinantes.[148]


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Evang%C3%A9lica_Luterana_do_Brasil